Sobre o  bestseller de Dan Brown, The Da Vinci Code

Santo Graal

Santo Graal ou Santo Gral é uma expressão medieval que designa normalmente o cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia, e onde, na literatura, José de Arimateia colheu o sangue de Jesus durante a crucificação[1] , entretanto a origem do Santo Graal é muito anterior ao cristianismo, o Graal já existe entre os Celtas (BEHREND 2007). A primeira referência a ele aparece num poema onde conta a busca do rei Artur e seus cavaleiros por um recipiente mágico, um caldeirão. Este caldeirão poderia dar novo sabor a alimentos, vida e vigor as pessoas. A questão é que quando esta lenda aparece durante a Idade Média, ela passa por um processo de cristianização. E neste contexto o Caldeirão mágico que traria novamente vida e prosperidade num período de miséria, novamente Camelot se torna o Santo Graal. 

Ele está presente nas Lendas Arturianas, sendo o objetivo da busca dos Cavaleiros da Távola Redonda, único objeto com capacidade para devolver a paz ao reino de Arthur. No entanto, outra interpretação (embora sem nenhum fundamento histórico)[2] , di ele designa a descendência de Jesus segundo a lenda, ligada à Dinastia Merovíngia. Nesta versão, o Santo Graal significaria Sangreal ou seja Sangue Real. Finalmente, também há uma interpretação em que ele é a representação do corpo de Maria Madalena [3] , uma seguidora de Jesus. Estes dois últimos pontos de vista se popularizaram com o romancista e escritor de "O Código da Vinci" Dan Brown.                         

A Lenda do Cálice Sagrado

Há tantas teorias sobre como e onde a história do Santo Graal surgiu quanto há versões do Graal em si. Entre as que foram identificadas por críticos e escritores estão: mitos celtas e outros mitos da Europa ocidental anteriores ao cristianismo, mitologias bizantinas e tradições cristãs ortodixas do Oriente, um código para a linhagem secreta de Cristo, práticas de antigos cultos persas, cerimônias de veneração da natureza do Oriente Médio pré-cristão, simbologia dos alquimistas e muitas outras.

Há tantas teorias sobre como e onde a história do Santo Graal surgiu quanto há versões do Graal em si. Entre as que foram identificadas por críticos e escritores estão: mitos celtas e outros mitos da Europa ocidental anteriores ao cristianismo, mitologias bizantinas e tradições cristãs ortodixas do Oriente, um código para a linhagem secreta de Cristo, práticas de antigos cultos persas, cerimônias de veneração da natureza do Oriente Médio pré-cristão, simbologia dos alquimistas e muitas outras.


A versão moderna da história do Santo Graal foi disseminada, na transição entre os séculos XII e XIII, por diversos autores, em diversas línguas, incluindo francês, inglês, alemão, espanhol e galês. O mais antigo romance do Graal ainda existente é o Perceval, de Chrétien de Troyes.

O Graal, como objeto, é descrito de várias formas por diferentes autores. Já surgiu sob a forma de uma pedra, um objeto feito de ouro com pedras preciosas, um relicário e um cálice. O sentido de sua busca tembém apresenta variações. Em uma delas, na qul o guardião do Graal é conhecido como o Rei Pescador, encontrá-lo significa um retorno do reino à saúde e à prosperidade. E essa narrativa tembém enfatiza uma intenção mais pessoal: para muitos, trata-se de uma jornada esperitual interna rumo à iluminação e á comunhão com Deus.

Sejam quais forem a sua história e signicado como relíquia ou idéia, cada um dos personagens do Código da Vinci está envolvido na busca do Graal, e a versão de Dan Brown para essa lenda tem um sentido completamente novo. "O maior encobrimento da história da humanidade", diz Teabing. "Não só Jesus era casado, mas também era pai. Minha cara, Maria Madalena era o Vaso Sagrado. Era o cálice que concebeu a descendência do sangre real de Cristo."