A prelazia pessoal do Vaticano, conhecida como Opus Dei, é uma organização
católica profundamente conservadora, que vem sendo objeto de controvérsias
recentes, devido a relatos de lavagem cerebral, coerção e uma prática religiosa
conhecida como mortificação corporal". A Opus Dei acabou de completar a
construção de uma Sede Nacional em Nova York, ao custo de 47 milhões de
dólares
O Opus Dei foi fundado no dia 2 de outubro de 1928 por São Josemaría Escrivá
de Balaguer, sacerdote espanhol canonizado em 2002. O termo latino "Opus
Dei" significa "Obra de Deus". No dia 28 de novembro de 1982 o papa João
Paulo II através da Constituição Apostólica Ut Sit[2] constituiu o Opus
Dei como Prelazia Pessoal.
Segundo o fundador do Opus Dei, São Josemaria Escrivá de Balaguer, "o
Opus Dei tem por fim promover entre pessoas de todas as classes da sociedade
o desejo da plenitude da vida cristã no meio do mundo. Quer dizer, o Opus
Dei pretende ajudar as pessoas que vivem no mundo — o homem vulgar, o homem
da rua — a levar uma vida plenamente cristã, sem modificar seu modo normal
de vida, nem seu trabalho ordinário, nem suas aspirações e anseios.
Por isso se pode dizer, como escrevi há muitos anos, que o Opus Dei é
velho como o Evangelho e, como o Evangelho, novo. É lembrar aos cristãos
as maravilhosas palavras que se lêem no Gênesis: Deus criou o homem para
trabalhar. Detivemo-nos no exemplo de Cristo, que passou quase toda a vida
na terra trabalhando como artesão numa aldeia. O trabalho não é apenas
um dos mais altos valores humanos e meio com que os homens devem contribuir
para o progresso da sociedade; é também caminho de santificação.
Para essa finalidade a prelazia proporciona os meios de formação espiritual
e atendimento pastoral aos próprios fiéis e também a muitas outras pessoas.
Através desse atendimento pastoral, as pessoas são estimuladas a colocar
em prática os ensinamentos do Evangelho, mediante o exercício das virtudes
cristãs e a santificação do trabalho.
O Opus Dei tem como lema "encontrar Deus no trabalho e na vida cotidiana".
Procura a santificação de cada cristão no meio do mundo, através do exercício
profissional cotidiano e no cumprimento dos deveres pessoais, familiares
e sociais de cada um, de maneira a que cada indivíduo se torne um fermento
de intensa vida cristã em todos os ambientes em que se encontre inserido.
Sobre as críticas, os defensores do Opus Dei afirmam que a prelatura foi
falsamente caluniada. Segundo John Allen, vaticanista da CNN : "Há dois
Opus Dei: um Opus Dei do mito e um Opus Dei da realidade". John Allen também
afirma que o Opus Dei recebe críticas da imprensa por ser um sinal de contradição
numa sociedade hedonista e auto-indulgente. Também questionam a motivação
e a confiabilidade de alguns críticos. Indicam que ex-membros de qualquer
instituição podem ter motivações psicológicas ou emocionais para criticar
o grupo a que pertenciam, e reivindicam que tais indivíduos estão propensos
a criar histórias fictícias de atrociadade que não correspondem a realidade.
Segundo a Constituição Apostólica Ut sit, promulgada pelo Papa João Paulo
II, o Governo central da Prelazia tem a sede em Roma, ficando erigido,
como Igreja prelatícia o oratório de Santa Maria da Paz, que se encontra
na sede central da Prelazia e onde se encontra o Prelado.
No governo da prelazia o prelado é auxiliado por dois órgãos centrais
que também têm sede em Roma: o Conselho Geral composto pelos integrantes
da seção masculina, e a Assessoria Central integrado apenas por mulheres.
Na pessoa do prelado se mantém uma unidade indivisível de espírito e jurisdição.
Por direito o prelado é também o Presidente geral da Sociedade Sacerdotal
da Santa Cruz.
"O Opus Dei é uma organização internacional de leigos, a que também pertencem
sacerdotes seculares (uma exígua minoria em comparação com o total de sócios).
Seus sócios são pessoas que vivem no mundo e nele exercem a sua profissão
ou ofício. Não entram no Opus Dei para abandonar esse trabalho, antes,
pelo contrário, para encontrar uma ajuda espiritual que os leve a santificar
o seu trabalho ordinário e a convertê-lo também em meio de santificar-se
e de ajudar os outros a santificar-se.
Não mudam de estado — continuam a ser solteiros, casados, viúvos
ou sacerdotes —, mas procuram servir a Deus e aos outros homens dentro
do seu próprio estado. O Opus Dei não está interessado em votos[11] ou
promessas; o que pede aos seus sócios é que, no meio das deficiências e
erros próprios de toda a vida humana, se esforcem por praticar as virtudes
humanas e cristãs, sabendo-se filhos de Deus."
O Opus Dei tem como lema "encontrar Deus no trabalho e na vida cotidiana".
Procura a santificação de cada cristão no meio do mundo, através do exercício
profissional cotidiano e no cumprimento dos deveres pessoais, familiares
e sociais de cada um, de maneira a que cada indivíduo se torne um fermento
de intensa vida cristã em todos os ambientes em que se encontre inserido.
Para essa finalidade a prelazia proporciona os meios de formação espiritual
e atendimento pastoral aos próprios fiéis e também a muitas outras pessoas.
Através desse atendimento pastoral, as pessoas são estimuladas a colocar
em prática os ensinamentos do Evangelho, mediante o exercício das virtudes
cristãs e a santificação do trabalho.
Sobre as críticas, os defensores do Opus Dei afirmam que a prelatura foi
falsamente caluniada. Segundo John Allen, vaticanista da CNN : "Há dois
Opus Dei: um Opus Dei do mito e um Opus Dei da realidade". John Allen também
afirma que o Opus Dei recebe críticas da imprensa por ser um sinal de contradição
numa sociedade hedonista e auto-indulgente. Também questionam a motivação
e a confiabilidade de alguns críticos. Indicam que ex-membros de qualquer
instituição podem ter motivações psicológicas ou emocionais para criticar
o grupo a que pertenciam, e reivindicam que tais indivíduos estão propensos
a criar histórias fictícias de atrociadade que não correspondem a realidade.